segunda-feira, 6 de abril de 2009

“Fiz o que minha consciência mandou”  As pessoas se fazem pelo o que as cercam, quem as cercam  e em que momento as cerca. O indivíduo em sua realidade é uma fraude, uma ilusão em duas pernas que contempla a liberdade. Bombardeado desde sua primeira respiração pelo o que o cerca, julga saber por si o que é certo e errado guiado pelo que chama de consciência. Possui dentro de si o bem e mal e se acha livre pra tomar suas próprias decisões. O correto muda de sociedade em sociedade, suas concepções são o que o mundo implantou no nobre pensamento que chamas de seu.  A tal individualidade é falsa, ilusória, somos presos e condicionados a parâmetros impostos por aqueles que não se teve o direito nem de conhecer. Ao clamar o “fiz o que achava certo” é realizador de vontades que talvez não sejam as suas. O bem e o mal, o certo e o errado, qual a relação? A consciência diz: o bem é o certo, cautela ao afirmar ouvir a voz do que sem pensar chamou de seu.

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